31 de maio de 2012

Atividades com Sucatas

Trabalhar com sucata é fácil, divertido e para as crianças é gratificante. Trabalha cognição e eleva o nível de autonomia. Quando uma criança constrói um brinquedo, um vaso para o jardim ou o presente da mãe ou do pai é para ela um momento de conquista e alegria. Sempre que posso eu busco criar trabalhos assim e tenho postado aqui no blog. Esse não é meu mas me encantou e se possível vou trabalhar com meus alunos na semana da criança.


Atividade para Semana do Meio Ambiente

Preparei essa atividade para a Semana do Meio Ambiente e adorei ! Fica um pouco mais caro a impressão colorida mas como a legenda é escrita e não apenas desenhada dá para fazer a impressão em branco e preto, se forem alunos alfabetizados bastará a leitura e se for para Educação Infantil a professora ajuda na hora de colorir. É importante que exista um trabalho em conjunto na escola com aulas sobre o assunto, como horta, reciclagem etc.


Atividades para Fundamental I

Algumas atividades para Ensino Fundamental I para diversas disciplinas... todas trabalhando o cognitivo e o lúdico de maneira conjunta.







Gardner - Inteligência Múltiplas


TIPOS DE LINGUAGEM CORPORAL:
"Gardner elegeu a dança como a forma altamente complexa de expressão corporal, dedica-lhe varias passagens quando se trata do desenvolvimento inicial da inteligência corporal nas crianças e nos adolescentes e também considera sua importância nos currículos de educação artística. Na dança o corpo é desafiado em suas possibilidades de movimento, ritmo e equilíbrio; a dança é tanto uma linguagem, quanto uma forma de exercício da corporeidade, é ao mesmo tempo, atividade estética e ginástica."
Brincar é um poderoso objeto de trabalho para professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental... Segue um ótimo roteiro para a brincadeira na escola virar assunto sérios na sala dos professores.
Objetivos 
- Integrar turmas de diferentes faixas etárias com brincadeiras simbólicas. 
- Desenvolver competências relacionadas ao brincar. 

Conteúdo
- Utilização do acervo de brinquedos. 

Anos 
Pré-escola. 

Tempo estimado 
Duas ou três vezes por semana, o ano todo. 

Material necessário 
Caixas de papelão, baús, caixas plásticas, peças de vestuário (como luvas, gravatas e roupas), bonecas de várias etnias, carrinhos de vários tamanhos, utensílios de cozinha, itens de escritório, hospital e cabeleireiros, blocos de construção, maletas e frasqueiras. Outras indicações em www.ne.org.br: digite na busca "acervo de brinquedos". 

Flexibilização
Mesmo que a criança ainda não seja alfabetizada, identificar as caixas em braile é um passo importante para que ela tome contato com o sistema de escrita. Outra sugestão é encapar as caixas de brinquedos com tecidos de texturas bem diferentes. Ao organizar o acervo, acompanhe a criança para que ela saiba onde estão guardados os brinquedos e as fantasias. Esta é uma atividade que deve ser feita periodicamente, cada vez que o acervo for reorganizado. A criança sempre deve saber quando as caixas forem mudadas de lugar. Uma boa atividade é fazer com que as crianças cegas ensinem as demais a localizar os brinquedos do acervo através das sensações, sem o uso da visão. Improvise vendas com pedaços de tecido. Isso vai fazer com que todos se integrem, desde cedo. 

Desenvolvimento 
1ª etapa
Convide seus colegas para preparar um acervo itinerante de brinquedos. O objetivo é que ele seja aproveitado por diferentes turmas e em locais variados. Organizem os materiais em caixas e identifiquem o conteúdo. Se forem de papelão, encapem-nas com tecidos coloridos. Planejem o local em que o acervo ficará, lembrando que as crianças precisam ter fácil acesso às caixas. Cuide para que os materiais de cabeleireiro e as fantasias, por exemplo, fiquem próximos de um espelho para facilitar seu uso. Uma planilha deve acompanhar esses brinquedos e ser preenchida por todos os educadores. Nela devem constar questões como dias, horários de utilização e observações sobre a manutenção dos itens para garantir a segurança da turma em relação a determinados objetos desgastados e quebrados. 

2ª etapa
Apresente às crianças o que há disponível e como o material deve ser conservado e guardado depois do uso. Combine que é importante elas avisarem se algo quebrar para que seja consertado ou substituído. É importante mudar os materiais periodicamente para que os pequenos encontrem novos desafios. Tenha em mente que não basta deixá-los brincar, mas estar junto para fazer intervenções: se você percebe que a atividade poderia estar mais rica se tivesse algum novo material, entregue-o aos pequenos. Para observar todos e suas atividades, organize com outros professores como será a divisão de tarefas de forma que haja supervisão. 

3ª etapa
Reúna turmas de diferentes idades para brincar com o acervo, levando em conta o tempo, o espaço e a variedade das atividades. Em dias quentes, por exemplo, ofereça a oportunidade de as crianças utilizarem a torneira para misturar água e areia e fazer comidinhas, por exemplo. Atente para apenas fazer sugestões e não engessar as brincadeiras. Preocupe-se também com a integração entre os pequenos. Os maiores podem ajudar os menores a vestir fantasias, pensar em diferentes maneiras de brincar com os bonecos, formar um time de futebol etc.

Avaliação 
Observe as crianças e faça registros individuais sobre elas durante as brincadeiras. Veja como reagem às suas intervenções, de que maneira se apropriaram dos materiais, como obedecem aos combinados e de que forma interagem com turmas de diferentes idades. Planeje como poderá enriquecer a atividade, seja oferecendo novos materiais, seja ensinando brincadeiras diferentes.

Pedagogia do Amor

A criança só aprende a amar quando é amada...  E quem ama sabe ouvir, gosta de observar, presta atenção, cuida, dá carinho e atenção... Pedagogia é mais que profissão, pedagogia é amor, sem isso não funciona. Um professor que ama seus alunos se dedica ao máximo, usa todo seu tempo para isso, pesquisa, estuda e procura as soluções...  Se ensinarmos o amor para nossas crianças elas aprenderão junto o respeito, a amizade, a responsabilidade e por consequência a matéria... simples assim !


Atividades para Alfabetização

Algumas atividades de Reforço para Alfabetização. São atividades simples mas que permitem a criança usar o que já conhece para construir o que ainda não identifica sozinho. Trabalha o visual de maneira divertida e leva a criança a ter prazer pelo que está fazendo. Estou buscando mais material com essa finalidade e logo coloco aqui no blog. Beijinhos a todos !








Os números para Educação Infantil

Trabalhei com uma turma de Educação Infantil e em pouco tempo percebi que a maioria conhecia os números, sabia contar... quando eu mostrava 3 latinhas eles sabiam que eu tinha 3 latinhas... mas no momento de identificar o símbolo "3" eles não conseguiam...  E foi então que percebi que a maioria das atividades mostrava o símbolo mas não o que ele representava ou mostrava a quantidade mas não ligava ao símbolo... Sem me prender muito ao método fui buscar material que unisse tudo ( o visual, o lúdico e o cognitivo ) e a resposta veio imediatamente... A criança percebe que o símbolo "5" está ligado a imagem que tem 5 bolinhas, 5 gatinhos etc... e passa a identificar com mais facilidades os números mesmo quando passamos das unidades para as dezenas. E a longo prazo a criança passa a ter uma afinidade maior com a matemática. O mesmo faço hoje com o fundamental quando uso por exemplo o "Material Dourado". 








































24 de maio de 2012

Pestalozzi - Pedagogia com amor

Ele revolucionou a visão da criança, lutou pela abolição dos castigos, pregava a pedagogia do amor... um de seus alunos era Allan Kardek, que encontrou no espiritismo a confirmação dos estudos de Pestalozzi. Para quem se interessa por Pegagogia e Espiritualidade eu aconselho um estudo mais profundo da vida e obra dele... 




"Perante tanta miséria e tristeza, Pestalozzi desempenhou o papel de pai e professor para todas aquelas crianças, dando todo o seu amor, afecto e dedicação."



A Pedagogia amorosa nasceu com Pestalozzi verdadeiramente, outros já falavam mas ele foi o primeiro a colocar em prática... Pegava suas crianças no colo, beijava, abraçava... ouvia o que eles tinham a dizer.... ainda hoje existem muitos pedagogos que ignoram a afetividade e para quem acredita no poder da infância é uma tristeza...


Ainda hoje vejo crianças sendo rotuladas... " esse é complicado, aquele está fora do padrão da escola, este aqui não consegue" e por aí vai... Professores fecham a cara, mandam silenciar... As crianças "irritam" e "incomodam" ... são ameaçadas literalmente com castigos morais... São poucos que sentam no chão, pegam no colo e perguntam para seus alunos se está tudo bem... o que ele gostaria de fazer... A educação em algumas escola infelizmente parece ter parado no tempo...



PESTALOZZI - EDUCAÇÃO COM AMOR
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/pestalozzi-307416.shtml

Johann Heinrich Pestalozzi nasceu em 1746 em Zurique, na Suíça. Na juventude, ele abandonou os estudos religiosos para se dedicar à agricultura. Quando a empreitada se tornou o primeiro de muitos fracassos materiais de sua vida, Pestalozzi levou algumas crianças pobres para casa, onde encontraram escola e trabalho como tecelãs, aprendendo a se sustentar. Alguns anos depois, a escola se inviabilizou e Pestalozzi passou a explorar suas idéias em livros, entre eles Os Crepúsculos de um Eremita e o romance Leonardo e Gertrudes. Uma nova chance de exercitar seu método só surgiu quando ele já tinha mais de 50 anos, ao ser chamado para dar aulas aos órfãos da batalha de Stans. Mais duas experiências se seguiram, em escolas de Burgdorf e Yverdon. Nesta última, que existiu de 1805 a 1825, Pestalozzi desenvolveu seu projeto mais abrangente, dando aulas para estudantes de várias origens e comandando uma equipe de professores. Divergências entre eles levaram a escola a fechar. Yverdon projetou o nome de Pestalozzi no exterior e foi visitada por muitos dos grandes educadores da época.

Para a mentalidade contemporânea, amor talvez não seja a primeira palavra que venha à cabeça quando se fala em ciência, método ou teoria. Mas o afeto teve papel central na obra de pensadores que lançaram os fundamentos da pedagogia moderna. Nenhum deles deu mais importância ao amor, em particular ao amor materno, do que o suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827).

Antecipando concepções do movimento da Escola Nova, que só surgiria na virada do século 19 para o 20, Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. "Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação", diz a escritora Dora Incontri, uma das poucas estudiosas de Pestalozzi no Brasil.

A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto. Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, o pensador suíço não concordava totalmente com o elogio da razão humana. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral - isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade. "Pestalozzi chega ao ponto de afirmar que a religiosidade humana nasce da relação afetiva da criança com a mãe, por meio da sensação de providência", diz Dora Incontri.

Inspiração na natureza

A vida e obra de Pestalozzi estão intimamente ligadas à religião. Cristão devoto e seguidor do protestantismo, ele se preparou para o sacerdócio, mas abandonou a idéia em favor da necessidade de viver junto da natureza e de experimentar suas idéias a respeito da educação. Seu pensamento permaneceu impregnado da crença na manifestação da divindade no ser humano e na caridade, que ele praticou principalmente em favor dos pobres.

A criança, na visão de Pestalozzi, se desenvolve de dentro para fora - idéia oposta à concepção de que a função do ensino é preenchê-la de informação. Para o pensador suíço, um dos cuidados principais do professor deveria ser respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa. Dar atenção à sua evolução, às suas aptidões e necessidades, de acordo com as diferentes idades, era, para Pestalozzi, parte de uma missão maior do educador, a de saber ler e imitar a natureza - em que o método pedagógico deveria se inspirar.

Bondade potencial

Tanto a defesa de uma volta à natureza quanto a construção de novos conceitos de criança, família e instrução a que Pestalozzi se dedicou devem muito a sua leitura do filósofo franco-suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), nome central do pensamento iluminista. Ambos consideravam o ser humano de seu tempo excessivamente cerceado por convenções sociais e influências do meio, distanciado de sua índole original - que seria essencialmente boa para Rousseau e potencialmente fértil, mas egoísta e submissa aos sentidos, para Pestalozzi.

"A criança, na concepção de Pestalozzi, era um ser puro, bom em sua essência e possuidor de uma natureza divina que deveria ser cultivada e descoberta para atingir a plenitude", diz Alessandra Arce, professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto. O pensador suíço costumava comparar o ofício do professor ao do jardineiro, que devia providenciar as melhores condições externas para que as plantas seguissem seu desenvolvimento natural. Ele gostava de lembrar que a semente traz em si o "projeto" da árvore toda.

Desse modo, o aprendizado seria, em grande parte, conduzido pelo próprio aluno, com base na experimentação prática e na vivência intelectual, sensorial e emocional do conhecimento. É a idéia do "aprender fazendo", amplamente incorporada pela maioria das escolas pedagógicas posteriores a Pestalozzi. O método deveria partir do conhecido para o novo e do concreto para o abstrato, com ênfase na ação e na percepção dos objetos, mais do que nas palavras. O que importava não era tanto o conteúdo, mas o desenvolvimento das habilidades e dos valores.

Sem notas, castigos ou prêmios

Ao contrário de Rousseau, cuja teoria é idealizada, Pestalozzi, segundo a educadora Dora Incontri, "experimentava sua teoria e tirava a teoria da prática", nas várias escolas que criou. Pestalozzi aplicou em classe seu princípio da educação integral - isto é, não limitada à absorção de informações. Segundo ele, o processo educativo deveria englobar três dimensões humanas, identificadas com a cabeça, a mão e o coração. O objetivo final do aprendizado deveria ser uma formação também tripla: intelectual, física e moral. E o método de estudo deveria reduzir-se a seus três elementos mais simples: som, forma e número. Só depois da percepção viria a linguagem. Com os instrumentos adquiridos desse modo, o estudante teria condições de encontrar em si mesmo liberdade e autonomia moral. Como alcançar esse objetivo dependia de uma trajetória íntima, Pestalozzi não acreditava em julgamento externo. Por isso, em suas escolas não havia notas ou provas, castigos ou recompensas, numa época em que chicotear os alunos era comum. "A disciplina exterior, na escola de Pestalozzi, era substituída pelo cultivo da disciplina interior, essencial à moral protestante", diz Alessandra Arce.

Para pensar

A pesquisadora Dora Incontri vê na obra dos filósofos da educação anteriores ao século 19 uma concepção do ser humano "mais integral" do que a que passou a prevalecer então. Segundo Dora, naquela época a ciência, incluindo a pedagogia, se tornou materialista. "Pensadores como Pestalozzi levavam em conta aspectos hoje negligenciados, como o espiritual." Ela lamenta a ausência dessa dimensão. No seu dia-a-dia na escola ou em seus estudos sobre educação, você já sentiu a sensação de que falta algo à teoria pedagógica? Chegou a pensar que carência é essa? De que forma ela se reflete na prática?








22 de maio de 2012

Atividades para o 4º ano

Diversas atividades que tenho aplicado com minha turma para fixação de conteúdo.

 Provinha de Geografia para o 4º ano

 Atividade para recreação e ortografia.

Atividade de Coletivos 

Masculino e Feminino 

Mapa para colorir de Relevo 

Divisão divertida